sexta-feira, janeiro 30, 2009

Mr. Right

Estava lendo um artigo interessante numa dessas revistas "mulherzinha" (que eu adoro). O artigo consistia em várias mulheres dando características indispensáveis para o parceiro ideal. Vá lá que eu acho que esses artigos de "parceiro ideal" são padronizados para quem está totalmente "a perigo", para tentar provar por A + B que a mulher sozinha é sozinha por opção própria e vive muito bem assim. Eu já sou a favor da máxima de que "é impossível ser feliz sozinho".


Independentemente disso, achei o artigo muito bacana, porque mostrou que o tal "parceiro ideal" não é um parceiro e sim muitos: Para uma, o cara tem que ser intelectual, a outra prefere o que adora uma night. Para uma, o cara tem que ser atleta, para outra tem que curtir o ócio nos fins de semana. Para uma, tem que ser lindo e gostoso, para outra, "aqueeeela" barriga de chopp é até um charme. E entre tantas as possibilidades, eu fiquei pensando: Eu não tenho um "parceiro ideal", simplesmente por não ter um ideal tão firmemente estabelecido.


Não é preciso ser lindo, gostoso, atleta, extremamente intelectual e afins. A mim, basta que compreenda que inteligência é essencial. Basta que saiba o momento exato de oferecer colo e o momento exato de deixar que a solidão exerça seu poder transcedental sobre minha pessoa. Basta que entenda que tudo em excesso é sacal. Basta achar que meu jeito de comer manga sujando as mãos ou que minha mania de organização são adoráveis. Basta saber rir, inclusive de si mesmo. Basta ser romântico e crer que, quando encontra "aquela" pessoa, não há necessidade de mais ninguém.


E aí, quando eu encontrar tudo isso concentrado em um único ser, eu juro que passo a acreditar em príncipe encantado: Subo no cavalo branco e me mando na garupa. Feliz para sempre.

:)


Beijo-tchau! *

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Strike

Agora vocês vejam bem : Enquanto em alguns lugares existem motoristas que param seus carros com a simples menção de um pedestre atravessar uma rua, hoje eu fui atropelada em plena calçada, aguardando o sinal fechar para atravessar a rua. Estava chovendo, uma Kombi fazendo lotada foi desviar de um buraco, acabou subindo na calçada e me atropelando e atropelando outra menina ao meu lado. Seria um strike, não fosse o senhor atrás de mim que me segurou para eu não cair de bunda na poça d'água.


Engraçado foi quando eu liguei pra minha mãe para saber se tínhamos ainda uma bota imobilizadora em casa:
- Por que, filha?
- Porque eu fui atropelada... - e desatei a rir, para preocupação mórbida dela. Ela só se acalmou quando eu disse que se eu estivesse mal, não estaria rindo no celular com ela.


Ri, mas ri de nervoso. Não é engraçado. Logicamente, o motorista da Kombi não parou. E ninguém anotou placa. Todos ali sabiam que as tais Kombis faziam lotada para a galera da comunidade próxima aolocal do acidente (que é comandada por uma facção do tráfico). Ou seja, nada aconteceu. Mas aconteceu, sim. Eu estava me equilibrando com duas bolsas enormes, sendo que em uma eu carregava SETE processos inteiros, além das quatro pastas das audiências que eu havia feito, salto alto e guarda-chuva, correndo para outra audiência e fui atropelada.


Eu agora estou com um colar cervical no pescoço e com imobilizadores na perna e na mão. Quando cheguei em casa, após passar um bom tempo no hospital, olhei-me no espelho e me vi toda quebrada, toda cheia de ataduras, marcas roxas, imobilizadores. E dei graças a Deus. Se eu estou desse jeito, é porque existiu a possibilidade de ter acontecido coisa pior.


Em tempo: Tenho licença do trabalho, mas não vou utilizá-la. Estarei firme e forte nas audiencias. Eu não consigo ficar parada.


Desejem-me melhoras!
Beijo-tchau! *

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Lei de Murphy

Acordei cedo hoje para ir ao médico ver umas bolinhas vermelhas que apareceram do lado direito do meu corpo (parece que é só alergia mesmo) e ir ao Fórum dar entrada em petições cujos prazos fatais eram hoje (primeiro dia pós-recesso do Judiciário).




Em tempo: Estou de férias do escritório, por isso estou nessa vida mansa de
ausência de audiências da empresa que represento.




Ainda no consultório médico, olhei pela janela e vi que o Sol resolveu sair, bonito e faceiro, já que havia sumido desde o primeiro dia do ano. Toda feliz em aproveitar as férias decentemente e voltar ao trabalho com uma cor diferente do amarelo-escritório, fiz todas as coisas rapidinho pensando em chegar em casa e ir à piscina.


Eis que, mal coloco os pés em casa e planejo trocar o biquini... O Sol some. E até agora, necas de Sol. Como já são 15:00 da tarde, presumo que hoje não vá voltar. Daí eu chego à pior das conclusões: A Lei de Murphy age sobre a força do meu pensamento.



P.S.: Não sei se o problema é comigo (provável que seja mesmo), mas o post anterior, da cartomante, sumiu. Eu já procurei e necas. Sorte que eu gravei ele num arquivo aqui. Em breve publicarei o mesmo novamente.