quarta-feira, abril 22, 2009

A balança e eu

Eu não me peso mais. Só me peso quando eu vou ao médico ou quando tenho absoluta certeza que perdi (emagreci, porque o que se perde, é possível ser encontrado) alguns quilos. Eu nunca tive um caso de amor com a balança. Na verdade, nunca tive nenhum caso com ela. A gente se tolera quando precisa se enfrentar. No mais, sou eu de um lado e ela, do lado oposto. Distante, de preferência.


Por que isso? Porque ela mente. Ela me engana. Eu faço dieta da lua, dieta das ervas, dieta dos líquidos, dieta do escambau. Visto uma calça que fica mega-larga em mim. Resolvo me pesar, afinal, calça larga é sinal de pneus esvaziando. Quando subo, a infeliz me informa que continuo pesando o mesmo que antes. Até mais.


Toda mulher sabe que a melhor informante de que se está emagrecendo é a calça jeans. Aquela calça jeans. Não pode ser qualquer uma. É aquela. Aquela que só fica bem quando se está com peso razoável. Aquela que é jogada no chão com toda raiva do universo quando é vestida e fica marcando aquela gordurinha no cós (principalmente depois de comer muitos chocolates de Páscoa). É aquela calça jeans que vai deixar uma dor enorme no coração ao provar que -oh meu Deus!- os chocolates fizeram o peso aumentar.


E foi isso que aconteceu comigo há uns dias atrás: "A" calça jeans não ficou tão perfeita quanto costuma ficar. Quase chorei. Pensei na porção de chocolates que ainda tenho por aqui e resolvi liberar minha mãe para comer os que ela quisesse. Lembrei que tenho uma revista "Boa Forma" com uma matéria com a "Nova Dieta dos Pontos" (é mole de fazer, eu fiz durante menos de 1 mês e perdi 1 kg), peguei e vou começar a partir de amanhã. Aquela calça jeans vai voltar a ficar perfeita, ah se vai.


Cumpre frisar que, nesta época de dieta, eu fico mais sensibilizada (leia-se "intolerante"), mais ansiosa (leia-se "impaciente") e mais ciclotímica (leia-se "bipolar até dizer chega"). Portanto, mantenha distância defensiva e vamo que vamo!

:)


P.S.: Acho que agora o blog ficou como eu queria. Êêêê! \o/

terça-feira, abril 21, 2009

\o/

Tomei uma surra para fazer uma coisa que, para muitos, pode parecer super básica: Personalizar um pouco mais o meu blog.

Não, ainda não está exatamente do jeito que eu quero. Então, desde já deixo meu apelo a quem possa fazer um layout mais bonitinho e organizadinho. Não desisti de colocá-lo do jeitinho que imaginei. Mas o caminho é esse.

:P

sábado, abril 11, 2009

Considerações Freudianas

Eu não assisto muitos programas de TV. Aliás, ela geralmente é ligada para assistir filmes em DVD e jogos de futebol. Desta forma, eu não sei quais são as novelas que estão no ar atualmente, eu não vejo a cara do William Bonner há milênios, eu não vejo mais "A Lagoa Azul" na Sessão da Tarde (ainda existe?). Consequentemente, eu não assisti o BBB, o que é normal, já que acho uma baita palhaçada. Porém, como minha mãe é tarada por BBB, às vezes ela fazia com que meu pai e eu assistíssemos, contando, nos intervalos, a história de cada um dos participantes.


Nem precisava. As personalidades no BBB são extremamente bem definidas. Não é um jogo da vida real porque ninguém na vida real toma banho de roupa de praia e se veste debaixo de edredom. Ninguém na vida real acorda maquiada, ninguém na vida real faz xixi com uma câmera te bisbilhotando. A vida real é mais simples. E é por isso que as personalidades são tão bem definidas: Porque não há como esquecer que aquilo não é vida real.


Contudo, pelo que me consta, nas edições anteriores o povo optou por dar vitória àquele participante mais humilde ou mais excluído de alguma forma. Uma forma de hipocrisia, lógico. Uma forma de mostrar que existe solidariedade àquelas pessoas mais necessitadas, porém, nem sempre mais merecedoras. Enfim. A primeira coisa que minha mãe contou do carinha que ganhou essa edição, o Max, é que ele já entrou no programa dizendo que jogaria o tempo todo. Enquanto todo mundo dizia que levaria uma vida normal, ele explanava que ia jogar o tempo todo. E foi isso que ele fez. E pior: Foi desse jeito que ganhou.


O que me leva a crer, afinal, que o povo que vota (eu detesto quando dizem "o povo brasileiro escolheu Fulano!" porque eu nunca gastaria meu precioso tempo votando em BBB e não gostaria de ser representada como tal.) mudou a mentalidade. Se antes havia a idéia de solidariedade, agora vangloria-se a esperteza. Se você é esperto o suficiente para saber jogar, parabéns. Independentemente da sua trajetória, do seu caráter e da sua personalidade, você merece ganhar o prêmio.


O mundo é dos espertos, isso eu sei. O lance é que o povo perdeu a vergonha de admitir isso. Agora que tá explanado, agora que premia-se a esperteza, por quê manter uma personalidade honesta? O lance é ser safo e vamo que vamo.


:)