'Eu te amo. É seu ódio que me dá forças para continuar.
Sei que você vive falando de mim por aí, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço. Todos ficam interessados em conhecer uma pessoa tão o oposto de você.
Você poderia estar fazendo outras coisas- cuidando da sua vida, dedicando-se ao seu trabalho, estudando um pouco. Mas não: Você prefere gastar seu tempo me detestando. Não sei nem se mereço tamanha consideração.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Prometo jamais te responder à altura quando você fizer grosseria comigo. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo que se algum dia, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.'
Mais certo, impossível.
A inveja alheia é uma grandeza proporcional ao sucesso do invejado. Fato.
P.S.: Não sei se esse texto é realmente da Fernanda Young, afinal, é mais um daqueles textos que a gente encontra na rede. Porém, achei melhor dar os créditos como encontrei.
sábado, agosto 29, 2009
quinta-feira, agosto 13, 2009
Mentiras sinceras
Eu sou dada a criar desculpas criativas para justificar meus próprios erros. Como reduzir uma certa nuance da minha personalidade a um alter ego para justificar o fato de, tantas vezes, eu me sentir um fracasso. O lance é admitir as falhas e life goes on.
Fato é que eu não sei exatamente quem eu sou. É impressionante como eu sou capaz de descrever as pessoas com exatidão (nem tanta exatidão, na maioria das vezes), mas acho tão dIfícil me descrever. Sério, vai lá no orkut e dá uma olhada no meu perfil. Não há descrição de mim. Eu me acho um grande ponto de interrogação.
Só sei de uma coisa: Eu sou sincera. Sincera até demais. Você sabe, tudo que é exagerado, não dá certo. A mentira é o caos necessário à vida pacífica. Diplomacia, essa é a palavra. Entretanto, eu vou além da diplomacia. Eu não sou diplomática. A minha sinceridade exacerbada ainda acaba comigo.
Na verdade, eu sei o que acontece: Minha boca é mais rápida que meu pensamento e, quando eu penso "eu não devo falar isso", tchuns!, já falei. Sempre achei um charme aquelas mulheres misteriosas que parecem que guardam um mundo de segredos dentro de si. Eu não. Eu falo, eu grito, eu me exponho. Eu sou transparente, eu sou aquela pessoa que você olha e sabe exatamente o que ela está pensando. Mas o pior de tudo é que, mesmo quando eu não consigo demonstrar o que eu sinto, eu falo, eu escrevo, eu me jogo de cabeça. Pronto. Acabou a graça.
Eu preciso calar minha boca e não me expor tanto. Eu preciso aprender que Kinder Ovo sem surpresa é só chocolate. Fato.
Fato é que eu não sei exatamente quem eu sou. É impressionante como eu sou capaz de descrever as pessoas com exatidão (nem tanta exatidão, na maioria das vezes), mas acho tão dIfícil me descrever. Sério, vai lá no orkut e dá uma olhada no meu perfil. Não há descrição de mim. Eu me acho um grande ponto de interrogação.
Só sei de uma coisa: Eu sou sincera. Sincera até demais. Você sabe, tudo que é exagerado, não dá certo. A mentira é o caos necessário à vida pacífica. Diplomacia, essa é a palavra. Entretanto, eu vou além da diplomacia. Eu não sou diplomática. A minha sinceridade exacerbada ainda acaba comigo.
Na verdade, eu sei o que acontece: Minha boca é mais rápida que meu pensamento e, quando eu penso "eu não devo falar isso", tchuns!, já falei. Sempre achei um charme aquelas mulheres misteriosas que parecem que guardam um mundo de segredos dentro de si. Eu não. Eu falo, eu grito, eu me exponho. Eu sou transparente, eu sou aquela pessoa que você olha e sabe exatamente o que ela está pensando. Mas o pior de tudo é que, mesmo quando eu não consigo demonstrar o que eu sinto, eu falo, eu escrevo, eu me jogo de cabeça. Pronto. Acabou a graça.
Eu preciso calar minha boca e não me expor tanto. Eu preciso aprender que Kinder Ovo sem surpresa é só chocolate. Fato.
segunda-feira, agosto 10, 2009
Choices
Fiquei pensando ontem em várias coisas para escrever, porém nada se desenvolvia. Podia ser só cansaço, falta de inspiração ou efeito póstumo de cachaça nas idéias, mas nenhum assunto se desenvolvia na minha mente. Tanto é que hoje, quando abri o twitter, vi que escrevi uma frase lá ontem que merece ser desenvolvida (mas que não foi de fato). Escrevi "É tudo uma questão de escolhas: Você é o que você escolhe ser."
Ninguém surge no mundo com uma personalidade definida e traços bem delineados. Essas coisas são adquiridas com o tempo e com o convívio com o resto do mundo. A gente tem a oportunidade de escolher ser exatamente o que queremos ser. Não concordo plenamente com a idéia de que o homem é fruto do seu meio. Apesar de não discordar totalmente, acho que somos mais fruto do que pretendemos ser. Ainda que a pretensão não seja alcançada, a pessoa torna-se um espelho daquela pretensão.
É, está filosófico demais. O que quero dizer é que você é aquilo que você mostra pro mundo. E por quê isso? (acho que esse por quê não tem mais acento circunflexo, mas eu sou velha e estou reaprendendo a escrever depois da reforma ortográfica, então mereço um desconto). Porque eu descobri que, de um certo modo, tenho um alter ego.
Percebi que eu posso ser uma pessoa extremamente explosiva, determinada, corajosa, sem medo do ridículo. Que eu posso ser independente e com um ímpeto de falar tudo o que eu penso e fazer tudo o que me parece bom, sem receio ou pudor. Mas isso tudo, na verdade, não é Christiane Leite. Não é sequer a Chris. Isso tudo é coisa da Crinha. A Crinha é ativa, é cara de pau, é sincera: "Eu só digo o que penso, só faço o que gosto, e aquilo que creio."
Nada contra. Mas até a sinceridade, que é um dos pilares da integridade de uma pessoa, deve ser dosada. E a Crinha exagera, chega a ser sacal. É por isso que (não sei se repararam) eu eliminei a Crinha daqui. Principalmente, tirei a assinatura "Crinha" dos posts, afinal, quem escreve aqui sou eu, não ela. Perfil do orkut, twitter, enfim. A Crinha só ficou mesmo onde não dá pra tirar (ou por costume ou por não conseguir mudar mesmo -como em endereços de email). Não que eu vá conseguir eliminar qualquer vestígio desse alter ego abusado e com um quê de "non sense". Mas, como eu disse, nós somos aquilo que mostramos ao mundo. E agora eu quero ser menos Crinha e mais Christiane.
Engole o choro. Provavelmente um dia ela voltará de algum canto escuro da minha alma. E com a força que ela tem, esse dia pode ser muito muito muito em breve.
:)
Ninguém surge no mundo com uma personalidade definida e traços bem delineados. Essas coisas são adquiridas com o tempo e com o convívio com o resto do mundo. A gente tem a oportunidade de escolher ser exatamente o que queremos ser. Não concordo plenamente com a idéia de que o homem é fruto do seu meio. Apesar de não discordar totalmente, acho que somos mais fruto do que pretendemos ser. Ainda que a pretensão não seja alcançada, a pessoa torna-se um espelho daquela pretensão.
É, está filosófico demais. O que quero dizer é que você é aquilo que você mostra pro mundo. E por quê isso? (acho que esse por quê não tem mais acento circunflexo, mas eu sou velha e estou reaprendendo a escrever depois da reforma ortográfica, então mereço um desconto). Porque eu descobri que, de um certo modo, tenho um alter ego.
Alter ego ou alterego (do latim alter = outro ego = eu) pode ser entendido
literalmente como outro eu, outra personalidade de uma mesma pessoa. O termo é
comumente utilizado em análises literárias para indicar uma identidade secreta
de algum personagem ou para identificar um personagem como sendo a expressão da
personalidade do próprio autor de forma geralmente não declarada.Para a
psicologia, o alter ego é um outro eu inconsciente.[Fonte: http://www.wikipedia.com.br]
Percebi que eu posso ser uma pessoa extremamente explosiva, determinada, corajosa, sem medo do ridículo. Que eu posso ser independente e com um ímpeto de falar tudo o que eu penso e fazer tudo o que me parece bom, sem receio ou pudor. Mas isso tudo, na verdade, não é Christiane Leite. Não é sequer a Chris. Isso tudo é coisa da Crinha. A Crinha é ativa, é cara de pau, é sincera: "Eu só digo o que penso, só faço o que gosto, e aquilo que creio."
Nada contra. Mas até a sinceridade, que é um dos pilares da integridade de uma pessoa, deve ser dosada. E a Crinha exagera, chega a ser sacal. É por isso que (não sei se repararam) eu eliminei a Crinha daqui. Principalmente, tirei a assinatura "Crinha" dos posts, afinal, quem escreve aqui sou eu, não ela. Perfil do orkut, twitter, enfim. A Crinha só ficou mesmo onde não dá pra tirar (ou por costume ou por não conseguir mudar mesmo -como em endereços de email). Não que eu vá conseguir eliminar qualquer vestígio desse alter ego abusado e com um quê de "non sense". Mas, como eu disse, nós somos aquilo que mostramos ao mundo. E agora eu quero ser menos Crinha e mais Christiane.
Engole o choro. Provavelmente um dia ela voltará de algum canto escuro da minha alma. E com a força que ela tem, esse dia pode ser muito muito muito em breve.
:)
segunda-feira, agosto 03, 2009
Carta nº 1
É isso, garota.
Num dia a gente sofre, no outro a gente aprende e no seguinte, já está apta a passar a experiência adiante.
A gente cai, se ergue, cuida do machucado até que ele se torne somente mais uma marca e avisa pra quem vem atrás tomar cuidado para não cair também. E se cair, a gente passa a receita de como cuidar do machucado.
Sofrer por amor é comum. Se não fosse tanta dor, poderia até ser banal. Afinal, quem nunca sofreu? É inerente ao ser humano. Inevitável.
E que não venham nos falar que "amor que é amor, jamais acaba". Mania dessas pessoas de duvidarem do que sentimos... A gente sabe que amou, a gente sabe o quanto amou e a gente sabe como dói ter que deixar de amar. Mas, por todos os clichês do universo, é preciso aprender que a vida segue.
Acabou, garota? Chore. Desabe. Sofra. É o caos necessário. É preciso extirpar toda a dor. Você pode até esconder do mundo o tanto que você sofre, mas jamais vai poder esconder de você mesma.
Vai ter um dia que você vai pensar "eu quero morrer, não dá pra viver assim". Realmente não dá. Mas passa. Juro. Eu também não acreditava, porém, foi a maior verdade que ouvi. Passa. Voltando aos clichês, um belo dia você vai acordar e se dar conta que assim, do nada, passou. E você vai se achar tola por um dia ter pensado em morrer. Não seja cruel em seu auto-julgamento. Tem certas torturas que realmente nos fazem preferir a morte. Entretanto, só quem sobrevive sabe como é viver depois de vencer desafios.
Cá entre nós (e que não me leiam!): Ainda que tenha passado, a saudade vai bater. Não uma, mas várias vezes. No início vai bater e vai fazer com que seu peito doa e as lágrimas escorram. Mas depois a saudade vai abrandando e uma hora você vai perceber que é somente nostalgia. É como a saudade que você tem da infância: Bons tempos que foram intensamente vividos, mas que fazem parte do passado.
A saudade vai bater quando você escutar aquela música, ou quando você arrumar suas gavetas e encontrar aquela carta cheia de amor. A saudade vai bater quando você estiver procurando por uma foto no seu computador pra colocar no orkut e se deparar com aquela foto que vocês bateram naquela viagem que parecia uma lua-de-mel. É possível que você chore. Mas se chorar, que seja somente pela saudade e não pela ausência. É aí que estará toda diferença.
O quanto você puder (e quiser), desabafe. Uma pessoa, que sequer intima minha era, disse pra mim, no auge do meu sofrimento, que era bom conversar. Colocar tudo pra fora pra que estivesse disposto a ouvir. Eu digo mais: Guardar uma dor para si é como tomar uma taça de veneno e não cuspir. Aquilo vai te fazer mal; afinal, toda mudança vem de dentro pra fora.
Pode parecer díficil no início, mas aprenda com tudo. Um dia alguém vai precisar do seu ombro (e da sua experiência). Tudo serve de aprendizado. É mais um clichê, mas quando se fala de dor de amor, o que não é clichê?
Tem mais: Se, depois de tanto tempo, você ainda sente uma pontinha de dor quando vê aquela pessoa com outra e não com você, não se culpe. Somos humanos. Porém, não somos donos. A vida segue para a outra pessoa também.
Com amor,
Christiane
Num dia a gente sofre, no outro a gente aprende e no seguinte, já está apta a passar a experiência adiante.
A gente cai, se ergue, cuida do machucado até que ele se torne somente mais uma marca e avisa pra quem vem atrás tomar cuidado para não cair também. E se cair, a gente passa a receita de como cuidar do machucado.
Sofrer por amor é comum. Se não fosse tanta dor, poderia até ser banal. Afinal, quem nunca sofreu? É inerente ao ser humano. Inevitável.
E que não venham nos falar que "amor que é amor, jamais acaba". Mania dessas pessoas de duvidarem do que sentimos... A gente sabe que amou, a gente sabe o quanto amou e a gente sabe como dói ter que deixar de amar. Mas, por todos os clichês do universo, é preciso aprender que a vida segue.
Acabou, garota? Chore. Desabe. Sofra. É o caos necessário. É preciso extirpar toda a dor. Você pode até esconder do mundo o tanto que você sofre, mas jamais vai poder esconder de você mesma.
Vai ter um dia que você vai pensar "eu quero morrer, não dá pra viver assim". Realmente não dá. Mas passa. Juro. Eu também não acreditava, porém, foi a maior verdade que ouvi. Passa. Voltando aos clichês, um belo dia você vai acordar e se dar conta que assim, do nada, passou. E você vai se achar tola por um dia ter pensado em morrer. Não seja cruel em seu auto-julgamento. Tem certas torturas que realmente nos fazem preferir a morte. Entretanto, só quem sobrevive sabe como é viver depois de vencer desafios.
Cá entre nós (e que não me leiam!): Ainda que tenha passado, a saudade vai bater. Não uma, mas várias vezes. No início vai bater e vai fazer com que seu peito doa e as lágrimas escorram. Mas depois a saudade vai abrandando e uma hora você vai perceber que é somente nostalgia. É como a saudade que você tem da infância: Bons tempos que foram intensamente vividos, mas que fazem parte do passado.
A saudade vai bater quando você escutar aquela música, ou quando você arrumar suas gavetas e encontrar aquela carta cheia de amor. A saudade vai bater quando você estiver procurando por uma foto no seu computador pra colocar no orkut e se deparar com aquela foto que vocês bateram naquela viagem que parecia uma lua-de-mel. É possível que você chore. Mas se chorar, que seja somente pela saudade e não pela ausência. É aí que estará toda diferença.
O quanto você puder (e quiser), desabafe. Uma pessoa, que sequer intima minha era, disse pra mim, no auge do meu sofrimento, que era bom conversar. Colocar tudo pra fora pra que estivesse disposto a ouvir. Eu digo mais: Guardar uma dor para si é como tomar uma taça de veneno e não cuspir. Aquilo vai te fazer mal; afinal, toda mudança vem de dentro pra fora.
Pode parecer díficil no início, mas aprenda com tudo. Um dia alguém vai precisar do seu ombro (e da sua experiência). Tudo serve de aprendizado. É mais um clichê, mas quando se fala de dor de amor, o que não é clichê?
Tem mais: Se, depois de tanto tempo, você ainda sente uma pontinha de dor quando vê aquela pessoa com outra e não com você, não se culpe. Somos humanos. Porém, não somos donos. A vida segue para a outra pessoa também.
Com amor,
Christiane
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